
Um total de 5.622 denúncias chegaram ao Instituto Nacional da Criança (INAC), no período de Janeiro a Outubro do corrente ano, relacionadas à fuga à paternidade. Das pessoas por profissões denunciadas, a lista a que o jornal OPAÍS teve acesso dá conta de que os polícias, os taxistas e os engenheiros são os que lideram este tipo de violência contra criança
A fuga à paternidade é considerada uma forma de violência, especialmente no contexto social e jurídico angolano. Nos vários relatórios semanais que chegam à redacção do jornal OPAÍS e ao INAC, através do SOS-Criança, o registo de casos de fuga à paternidade é o que mais chama a atenção.
Só para se ter noção da gravidade do assunto, de acordo com os dados apresentados por Rosalina Domingos, nos dois últimos balanços do SOS Criança, entre 30 de Novembro e 06 de Dezembro, foram 661 as denúncias contra crianças registadas pelo INAC em todo o país, das quais 188 de fuga à paternidade e disputa de guarda.
Já na semana anterior tiveram 163 denúncias de fuga à paternidade e disputa de guarda. No quadro das pessoas por profissões denunciadas, o relatório apresentado recentemente pelo INAC ao jornal OPAÍS aponta, nesta violência específica contra criança (fuga à paternidade), um total de 5.622 casos registados de Janeiro a Outubro de 2025.
Fonte: OPAÍS



