Mais uma vez, a Polícia Nacional “rocha” na intenção de desarmar empresas de segurança privada. Recolha coerciva de armas, anunciada para Outubro, foi adiada para 2025. Instituições resistem e alegam falta de condições financeiras, devido ao preço dos equipamentos que chegam a custar mais de 400 mil Kz.
A Polícia Nacional adiou, para o próximo ano, o início do processo de desarmamento coercivo das empresas de segurança privada. As instituições tinham o prazo de retirar, até Outubro, as armas de guerra dos postos sensíveis (nomeadamente estabelecimentos comerciais, condomínios, postos de abastecimento de combustíveis, clínicas, instituições escolares e religiosas).
Sem avançar datas, à imprensa, o chefe do Departamento de Armas e Explosivos da Direcção de Segurança Pública e Operações da Polícia Nacional, Francisco Chacoco, avança que o processo poderá acontecer já nos “primeiros meses” de 2025 e admitiu ainda haver empresas a resistirem ao cumprimento da orientação das autoridades.
“O prazo já excedeu. Achamos que já é tempo suficiente para partir para outra fase, que é a da recolha coerciva, porque é preciso respeitarmos aquilo que a lei estabelece. É preciso entender que as armas de guerra são do Estado e devem ser devolvidas”, explica Francisco Chacoco.
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