A Organização da Mulher Angolana (OMA), reafirma o seu compromisso com a luta pela emancipação da mulher, por meio do combate a todas as formas de discriminação e promovendo a participação plena das mulheres nos processos de decisão política, económica e social do País.
Neste sentido, a Secretária-Geral da OMA, Joana Tomás, manteve, hoje (01/10) em Luanda, um encontro com o músico Barroso Manuel, de nome artístico “Tsunami” com quem abordou os conteúdos musicais do artista que segundo a Organização, carrega nas suas letras, mensagem de desrespeito e desvalorização da mulher, incentivando a nudez, e ferindo os princípios da moral social.
Joana Tomás revelou que o cantor procurou voluntariamente as instalações da OMA para dialogar sobre a advertência recebida, motivada pela exposição pejorativa da imagem feminina nos seus espectáculos.
“Quando tomámos conhecimento, analisámos as imagens e, perante esse cenário, a OMA não podia permanecer em silêncio. Accionámos as instituições competentes para avaliar a possibilidade de suspensão. Na verdade, essas instituições não suspendem directamente, mas podem retirar a licença dos promotores de eventos”, explicou a Secretária-Geral.
Por sua vez, o músico Tsunami reconheceu os excessos cometidos nos seus espectáculos e comprometeu-se a reformular as coreografias e os conteúdos das suas músicas, priorizando o respeito à sociedade em geral e à mulher em particular.
Fonte: JE