O renomado jornalista angolano Rui Filipe Ramos, uma figura central na preservação da história de Angola, faleceu aos 79 anos, deixando um legado inestimável para o país. Conhecido como uma verdadeira “biblioteca viva”, Ramos dedicou grande parte da sua vida à promoção da leitura e ao acesso ao conhecimento, especialmente em regiões mais isoladas de Angola. Sua contribuição cultural incluiu a criação de mais de 150 bibliotecas espalhadas por todo o território angolano, impactando diversas gerações e fomentando o hábito da leitura em comunidades remotas.
Em reconhecimento ao seu trabalho, em 2020, Rui Filipe Ramos foi homenageado com o título de Cidadão do Ano pelo programa “Conversa à Sombra da Mulemba”, destacando-se como um dos maiores promotores do saber no país. Além disso, seu nome também ficou imortalizado por meio de sua popular coluna “Caminhos da Vida” no Jornal de Angola, onde compartilhou análises profundas sobre questões culturais e históricas, além de reflexões sobre o futuro de Angola.
Sua morte deixa uma lacuna na cena jornalística e intelectual angolana, mas o seu legado perdurará na memória de todos que tiveram a oportunidade de conhecer seu trabalho e sua paixão pelo desenvolvimento intelectual do país.