Nos próximos dias, 500 novos efectivos, que fazem parte da lista dos mais de 2.000 que a meio deste ano concluiram o 2ª curso básico de Migração do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME)m no polémico processo de ingresso, apurou à imprensa.
A direcção do SME, após ter feito a apresentação oficial do passaporte electrónico, convocou no mesmo dia, 16 de Dezembro, todos os efectivos que se encontram na lista de espera no âmbito deste processo que viu excluídos, após a “peneira” do MININT, mais de 2.000 recrutas.
A imprensa soube que os efectivos aptos foram convocados a comparecer na quarta-feira,17, nas instalações do Centro de Detenção de Estrangeiros Ilegais (CDEI), no Km 30, na província do Icolo e Bengo, no âmbito do processo gradual dos efectivos recentemente admitidos na carreira específica do SME.
Segundo o SME, a convocatória enquadra-se no controlo e celeridade dos procedimentos administrativos.
Fontes do MININT confidenciaram à imprensa que o ministro do Interior, Manuel Homem, aprovou recentemente o ingresso de 500 efectivos, depois de já ter aprovado o ingresso de mais de 1.000, dos 3.000 aptos.
Durante a habitual interacção com os internautas, esta semana, nas redes sociais, o ministro Manuel Homem garantiu que todos os efectivos que juraram bandeira no 2.º curso básico de migração, por ele testemunhado, serão enquadrados.
Assim sendo, os próximos 500 efectivos vão juntar-se à lista dos mais de 1.000 já colocados a trabalhar e cujos processos estão devidamente concluídos.
O processo de ingresso destes novos efectivos, que juraram bandeira há oito meses, está a ser rigorosamente escrutinado pelo SME, que está a fazer apenas o enquadramento de todos aqueles cujos processos têm aprovação e o crivo do MININT, que tem verificado junto das instituições de ensino a autenticidade dos certificados apresentados.
Manuel Homem assegurou que o processo de ingresso destes efectivos continua a nível interno e de forma administrativa, visto que o processo teve muitas “pulgas”.
Segundo o SME, as demais fases de colocação serão feitas à medida que as instituições de ensino médio e superiores, a nível nacional, responderam às solicitações de aferição da autenticidade dos certificados de habilitações académicas.
A imprensa soube, e noticiou, que grande parte dos efectivos que recém-ingressados no SME, que aguardam colocação, vão ser distribuídos pelas novas províncias.
Fonte: NJ

