
O Hospital Geral do Prenda retomou, esta semana, cirurgia ortopédica avançada em Angola, ao realizar com sucesso artroplastias totais do joelho e da anca, procedimentos de elevada complexidade que simbolizam o relançamento da capacidade cirúrgica especializada no país.
Estas intervenções, que também estão a ser realizadas na província de Cabinda, haviam sido praticadas no passado no próprio Hospital do Prenda, mas estiveram suspensas durante vários anos por limitações técnicas e operacionais.
“A sua retoma representa não apenas a recuperação de competências nacionais, mas também um marco no fortalecimento da autonomia sanitária de Angola”, sublinha um comunicado de imprensa.
A nota realça que esta conquista é reflexo dos investimentos estruturantes do Executivo liderado pelo Presidente da República, João Lourenço, que tem dado atenção prioritária ao sector social, com particular ênfase na saúde como pilar essencial do bem-estar dos cidadãos e do desenvolvimento sustentável do país.
Segundo a nota, as cirurgias foram conduzidas por uma equipa multidisciplinar composta por ortopedistas angolanos e especialistas internacionais, dois do Brasil, um da Índia e um da República do Ruanda, com o suporte técnico de anestesistas, instrumentistas e profissionais de enfermagem da unidade hospitalar.
“Todo o processo decorreu segundo rigorosos padrões clínicos e logísticos, assegurando os mais altos níveis de segurança e qualidade assistencial”, acrescenta.
Para o director-geral do Hospital do Prenda, a unidade de saúde inicia um novo ciclo.
O comunicado refere, ainda que sob liderança da ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, o sector tem registado avanços significativos, sustentados numa visão estratégica e integradora, em linha com as orientações superiores do Presidente da República.
“O que hoje testemunhamos no Hospital do Prenda é a materialização concreta de um dos pilares da reforma em curso no Sistema Nacional de Saúde: o reforço da capacidade cirúrgica nacional, através da formação de quadros, modernização das infra-estruturas hospitalares e acesso a cuidados diferenciados dentro do próprio país”.
A ministra reforçou, ainda, que este avanço é o resultado directo dos investimentos promovidos pelo Executivo, graças à visão do Presidente João Lourenço que temos hoje capacidade para testemunhar avanços concretos como este.
Para Sílvia Lutucuta, os investimentos estruturais permitiram adquirir tecnologia moderna, formar quadros nacionais e devolver à população angolana a confiança numa medicina feita em Angola.
“Estamos, paulatinamente, a construir uma Angola mais saudável, mais resiliente e com maior soberania sanitária”, disse.
Fonte: JA