
Para saudar os 50 anos da Independência Nacional, o escuteiro Silvestre Adelino Volumbo, conhecido por Bad Canhanga, iniciou no último sábado uma aventura que o vai levar a caminhar a pé mais de 1.150 km de Luena, capital de Moxico, até Luanda.
Silvestre Adelino esclareceu que a intenção da aventura a ser percorrida em 30 dias, sendo 50 km por dia, é o de chegar à capital angolana no dia 11 de novembro, data que o país vai celebrar o tão aguardado 50º aniversário da independência nacional.
A aventura semelhante, que, tal como disse, já passou por 11 províncias de Angola, sendo a última foi entre as cidades de Luanda e Lubango, e Lubango e Namibe, e vice-versa. Desta vez, Bad Canhanga escolheu percorrer as estradas nacionais 180 e 250, passando em sete províncias, partindo aqui no Luena, Moxico, passando pelo Saurimo, Lunda Sul, Chamuteba, Lunda Norte, Malange, Ndalatando, Kwanza Norte e o Icolo e Bengo, uma das mais novas províncias do país, no quadro da nova divisão político-administrativa. Bad Canhanga, de 31 anos de idade natural do Lobito, que começou a marchar a pé aos 10 anos, disse que preparou quatro par de sapato para este percurso, mas vaticina que poderá necessitar de mais, tendo em conta a distância da via.
“Pela Angola já geramos 11 províncias, isso a pé. Imaginamos, nós saímos de Luanda ao Lubango, fizemos 18 dias de caminhada. Saímos do Lubango ao Namibe, fizemos dois dias de caminhada, que são 180 quilômetros. Isso depende de província para província, depende da distância da mesma caminhada. Alimentamos mais coisas assim leve, como arroz, massa, algumas conservas, a água mesmo não pode faltar, o sumo também não pode faltar, isso nos ajuda a ter uma boa força e um bom físico”, disse.
O escuteiro acrescentou que nestas viagens longas, são necessários vários pares de calçados, por causa do desgaste, tendo exemplificado que no percurso Então é mais ou menos por ali. Nós gastamos de Luanda ao Lubango, foram gastos cinco pares até chegar ao destino.
“Na mochila estamos a levar ali quatro pares de sapato. Outra dificuldade são os caminhões. Na medida que os caminhões vão passando, aquela ventaninha, porque nós depois perdemos mesmo o peso. Então na medida que os caminhões vão passando, a tendência é nos botar à beira da estrada. Então temos carregado uma mochila, que nessa mochila tem cinco quilos, e nessa mochila onde temos o colchão, a tenda, todos os nossos meios que nós utilizamos durante a nossa caminhada. Isso nos dá um bom equilíbrio para podermos caminhar devidamente”, detalhou.
Fonte: CK