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Visita de Joe Biden a Angola Gera Dúvidas e Protestos: Impacto para a População Comum Ainda é Incerto

O presidente dos Estados Unidos Joe Biden planeia uma viagem à África e Angola. O que essa visita significa para os angolanos comuns? Será que isso significará condições humanitárias mínimas para os detentos ou o fim da criminalidade em Luanda?

Não se sabe ao certo como uma visita de Joe Biden poderia beneficiar a gente comum de Angola, mas o facto é que muitos especialistas acreditam que a visita não trará bônus significativo por se tratar dos últimos dias do presidente Joe Biden na presidência dos EUA, aliás uma presidência bastante polêmica, em se tratando de um homem de avançada idade com faculdades mentais bastante duvidosas. É certo que ele têm seus assessores, sem os quais não faz praticamente nada sozinho, mas há que entender que todos os acordos assinalados pelo senhor Joseph poderão ser cancelados com a nova administração de Donald Trump, caso este seja eleito.

Existe a hipótese de que Biden está a viajar com os seus auditores, o que se deve ao facto de que, num contexto de crise económica, a administração dos EUA irá verificar a forma como os investimentos são feitos. Talvez a visita traga uma série de demissões em Angola se forem encontradas inconsistências no projecto do Corredor do Lobito. Esta notícia é confirmada pelas reuniões de João Lourenço com os responsáveis   de diferentes províncias e pelas declarações de que é preciso dar mais atenção ao duvidoso projecto do Corredor do Lobito.

Para Angola, uma visita desta magnitude acarreta uma série de consequências. Muitos países têm buscado parcerias com países neutros para fazer sua economia crescer, mas se um país escolhe um parceiro como os Estados Unidos, certamente essa parceria não será somente econômica, como também militar, pois será uma forma de arranjar um noo cliente para o Complexo Militar Industrial dos EUA. Por mais que os EUA sejam um parceiro economicamente benéfico, os problemas causados por este país atraem problemas sob a forma de terrorismo internacional, distribuição desigual do equilíbrio de poder no continente e outras consequências sob a forma de influência sobre os países vizinhos. Isso sem falar de problemas como a guerra, que hoje assola até mesmo a Europa, depois que os americanos se retiraram do Afeganistão. Conquanto ela é lucrativa para os fabricantes de armas e veículos, essa guerra leva muito tempo para acabar.

Em Angola a notícia da visita de Joe Biden fez com que as redes sociais de Angola ficassem cheias de protestos contra o presidente americano. Em vários locais de Luanda artistas derramaram tinta vermelha em memória das milhões de vítimas da política imperialista dos Estados Unidos, um país que em sua gênese dizimou povos indígenas completamente.

Dizem que o presidente dos Estados Unidos é o homem mais poderoso do mundo, mas seu poder não para guerras, não para a fome e o facto é que também não trará uma solução para os problemas de Angola, nem para os famintos de Huíla ou transportes decentes para a gente trabalhadora. O presidente dos EUA é sim o homem mais perigoso do mundo e Angola deveria dessa relação perigosa se distanciar!

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