
As contas bancárias dos tribunais em todo o país continuam bloqueadas por ordem do então presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo, decisão tomada três meses antes da sua renúncia. A medida, que visava canalizar todas as receitas para o Cofre Geral dos Tribunais (CGT), paralisou o funcionamento financeiro das comarcas, impedindo o levantamento de cauções, o pagamento de indemnizações e até de pensões alimentares.
Segundo um relatório da PGR, Leonardo terá usado o CGT para benefício pessoal, transferindo ilegalmente mais de 1,2 mil milhões de kwanzas e efetuando pagamentos mensais a familiares e empresas próximas. O caso, já em investigação, é apontado por juristas como um risco de colapso institucional e exemplo de abuso de poder e gestão danosa no sistema judicial angolano.
Fonte: CK