
O Presidente da República, João Lourenço, foi distinguido como “Personalidade do Ano no sector Energético”, pelo empenho na boa governação, compromisso com as reformas e o combate à corrupção em África, anunciou a Câmara Africana de Energia.
O prémio, de iniciativa da referida câmara, com sede na África do Sul, reconhece o papel determinante do Presidente para a transformação de Angola num dos maiores produtores de petróleo e gás do continente africano, bem como a sua visão estratégica, que deverá consolidar a posição do país como um pólo petrolífero regional em África, aponta uma matéria publicada no site energychamber.org.
A publicação refere que o presidente Executivo da Câmara Africana da Energia, NJ Ayuk, reconhece o papel determinante do Estadista angolano não só em Angola, mas também para a promoção do investimento e desenvolvimento em todo o sector africano do Petróleo e Gás.
“Ao comprometer-se com reformas estruturais, trabalhar em parceria com entidades internacionais e implementar objectivos claros e concretizáveis, o Presidente moldou o mercado energético de Angola tal como o conhecemos hoje”, destacou.
Destacou que desde a sua eleição, em 2017, o Presidente Lourenço tem vindo a reestruturar a economia angolana, com especial destaque para a indústria do petróleo e gás.
Realçou a estratégia a longo prazo do Presidente Lourenço para revitalizar o sector que levou à concretização de vários marcos importantes e, em 2025, Angola continua a registar uma trajectória de crescimento positivo no sector Energético e introduziu modelos de investimento mais adaptáveis, o que resultou num aumento significativo do investimento em todas as fases da cadeia de valor da energia.
O Presidente da República definiu metas claras para o país, destacando-se entre elas os planos para manter a produção de petróleo acima de um milhão de barris por dia (bpd) para além de 2027, aumentar a capacidade do sector do Gás Natural e acelerar o desenvolvimento de energias verdes.
No segmento não petrolífero, João Lourenço liderou novas oportunidades de desenvolvimento tanto na exploração (upstream) como na refinação e distribuição (downstream).
Entretanto, com a introdução de um programa de licenciamento de seis anos em 2019, o país registou um aumento significativo de investimentos, à medida que grandes operadores procuravam novas descobertas em mercados onshore e offshore.
Actualmente, Angola antecipa um investimento de 60 mil milhões de dólares ao longo de cinco anos, com os principais actores do sector a expandirem os seus portefólios. Entre os projectos futuros destacam-se o Agogo Integrated West Hub Development, da Azule Energy, e o desenvolvimento Kaminho, liderado pela TotalEnergies.
Para reforçar ainda mais a produção, Angola está também a abrir novas oportunidades de licenciamento de blocos. Uma nova ronda de licenciamento, com início previsto para 2025, deverá impulsionar o investimento, oferecendo 10 blocos para exploração nas bacias do Kwanza e de Benguela.
Entre os premiados em edições anteriores, destacam-se Frank Fannon, antigo secretário-adjunto de estado dos EUA para os Recursos Energéticos, Mohammed S. Barkindo, ex-secretário-geral da OPEP e Hage Geingob, antigo Presidente da Namíbia.
Fonte: JA