Produção de arroz no País está longe de satisfazer as necessidades de consumo. O investimento nas fazendas de Luselua, Sanza Pombo e Longa, no Kuando-Kubango, não impulsionou a produção local, que precisa de cultivar três mil hectares para mudar o quadro.
O arroz foi eleito a cultura da campanha agrícola 2023/2024, mas, até agora, o País produz apenas perto de três por cento do que consome, revela Wanderley Ribeiro, presidente da Associação dos Agro-Pecuários de Angola (AAPA), para quem o cultivo de 300 mil hectares daria uma colheita de 1.200 toneladas por safra, que resultariam em 600 toneladas de grão limpo.
O Executivo perspectivou produzir, a partir de 2027, um mínimo de 300 mil toneladas de arroz, para cobrir cerca 50% da necessidade de consumo do total de 600 mil toneladas desse cereal.
O agrónomo refuta os números do Executivo, sugerindo mais rigor e seriedade que eles merecem, sublinhando que a importação do País ronda em torno de 600 mil toneladas.
Fonte: NJ